12 de nov. de 2013



Todo mundo quer ter fãs, "likes", no Facebook. As marcas, mais ainda. A ferramenta é poderosa, não há dúvida, mas os mais céticos dizem: "não dou bola para isso, ter fãs não quer dizer nada em termos de vendas. É só um bando de gente querendo participar de promoções e ter alguma vantagem".

Entendo tanto os que apostam muito no Facebook quanto os que duvidam que sua eficácia vá além do "ôba-ôba". Às vezes me pego com os pés nas duas canoas, admirando quem conquista fãs e ao mesmo tempo não entendendo muito bem que benefício tira-se de verdade de todo este esforço quando se olha para o objetivo de todas as empresas do mundo capitalista civilizado: o bottom line, o lucro, que pressupõe vender e crescer os números ano após ano.


Pois depois de ler esta matéria arrisco tomar um partido e afirmar: o Facebook pode sim ser muito bom para gerar vendas. E não vendas pontuais, rescaldo de ações promocionais ou qualquer coisa assim: os fãs do Facebook podem sim garantir crescimento constante e de longo prazo para as marcas.

Vamos à estória: A Dr Pepper, lendária marca de refrigerantes americana, criada no Texas em 1880 e que se posiciona como "One-of-a-kind", conseguiu me convencer. Com 15 milhões de seguidores no Facebook (igual ao nosso Guaraná Antarctica; só como referência, a Coca-Cola tem 75 milhões), a marca conseguiu medir e provar que os fãs, mesmo os recentes, são os que mais compram a marca: compram mais vezes, mais a cada compra, gastando mais que os "não-fãs".

Pode parecer óbvio, mas não pára por aí: a Dr Pepper descobriu que o grupo de fãs mais voraz mantém taxas de crescimento de gastos maior que os não-fãs mesmo após 2 ou 3 anos, que o grupo de fãs é 54% mais ativo em compras que os não-fãs, vai às compras 34% mais vezes e gasta 39% a mais com a marca por ano. Tudo medido, preto no branco, como toda a estratégia séria de marketing deve ser.

Prá onde vai o budget da Dr Pepper? Adivinha.





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