Pequenos lojistas há muito sofrem com barreiras impostas pelas grandes credenciadoras para operar com cartão de crédito (Cielo, Redecard e Santander são as três principais no país): máquinas com fio dificultam a mobilidade e as taxas mensais que inviabilizam a adoção de modelos mais modernos são alguns exemplos. Além disso, no Brasil ainda há ainda uma boa parcela da população desbancarizada, ou seja, sem acesso aos cartões tradicionais.
Mas a coisa está mudando: empresas como Payeleven (do grupo Dafiti), PagPop, Moip, PagSeguro e PayPal avançam rapidamente ocupando espaços deixados pelas grandes credenciadoras. O alvo destas empresas, chamadas de FACILITADORES, são os pequenos lojistas fora do meio digital, seu primeiro mercado. Oferecem leitores acoplados a celulares e tablets e são muito competitivos nas taxas pagas pelos lojistas e uma delas, a Payeleven, lançou um formato especial para atender a demanda dos taxistas. Como resposta, a Cielo também lançou leitores que possibilitam a captura de cartões via celular.
Outros players também estão de olho nesta demanda: Daniel D`Andrea, colaborador do blog Na Pele do Shopper e Diretor da Serasa Experian, esteve semana passada na 15º edição da Futurecom (maior congresso de Telecomunicações e TI da América Latina e um dos maiores do mundo) e aponta que o Zuum, cartão de crédito pré-pago atrelado ao celular voltado aos clientes não bancarizados, foi uma das grandes sensações do evento em termos de inovação em produto e serviço. O produto da Telefônica Vivo já tem 1,8 milhão de estabelecimentos credenciados.
Tudo para atender a demanda do shopper por agilidade e conveniência, comprovada pela pesquisa realizada pelo Datafolha a pedido da associação do setor de cartões (Abecs) que revela que metade dos gastos mensais das famílias de 11 capitais brasileiras são feitos em cartões, tanto de débito como de crédito. Em 2012, esse percentual era de 48%, e em 2008, primeiro ano do levantamento, 45%.
Para saber mais, acesse no Valor Econômico de hoje:
http://www.valor.com.br/financas/3319650/novatas-em-cartao-saem-da-internet-para-o-varejo-fisico
http://www.valor.com.br/financas/3320546/metade-dos-gastos-das-familias-sao-feitos-em-cartoes-indica-abecs#ixzz2j8BHuCW9
Com a colaboração de Daniel D'Andrea, Verticals Director da SerasaExperian
Concordo com o Daniel mas na minha opinião o que de fato causará uma ruptura no mercado será o CF-e (Cupom Fiscal Eletrônico) o que nos permitirá atingir patamares parecidos com os do EUA, onde qualquer equipamento poderá se transformar em um ECF, algo que até então não era permitido por lei.
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