2 de abr. de 2014



Cada vez mais as pessoas concentram parte importante de sua alimentação diária no que chama-se de SNACKING, em português "fazem um lanchinho" ou "beliscar uma coisinha". Diferente de alguns anos atrás, quando esse hábito era ligado a comer algo indulgente, hoje um snack pode ser qualquer coisa - desde uma maçã, passando por um iogurte até o resto do jantar de ontem - e pode ser consumido em qualquer lugar.

Segundo o The Hartman Group, atualmente 50% dos momentos de alimentação consistem de "um lanchinho", sendo que 80% deles acontecem em casa. O instituto coloca a tendência de "snacking" entre as 3 mais importantes representantes da fragmentação dos hábitos de consumo de alimentos atual, ao lado de "Consumo Imediato", "Comer Sozinho".(http://www.hartman-group.com/publications/reports/modern-eating-cultural-roots-daily-behaviors)

Também diferente de anos atrás, quando snack era uma coisa eventual e que ocorria na maioria das vezes por impulso, hoje em dia os consumidores sabem que em algum momento precisarão de algo à mão para comer, o que os leva a planejar sua compra a fim de garantir que estarão abastecidos quando surgir a necessidade.
(http://smartblogs.com/food-and-beverage/2014/03/31/the-evolving-culture-of-food-snacking-and-planned-spontaneity/)

E como o shopper se abastece? Pensando em três ocasiões de consumo principais, mapeadas pela HealthFocus International e apresentadas semana passada no Institute of Food Technologists’ Wellness 2014 Conference em Chicago:

1 - Small meal occasion: para este momento o shopper busca saciedade, que pode ser encontrada em iogurtes, grãos integrais ou suplementos de proteína, por exemplo.

2 - Better-for-you occasion: aqui o sanck tem o objetivo específico de suprir uma necessidade, como energia antes da ginástica ou antes dos estudos.

3 - Indulgent occasion: quando snacks doces, como sorvetes, ou salgados bem temperados aparecem como as melhores opções, por exemplo.

Hábitos alimentares muito mais fluidos, em que a separação tradicional entre as refeições está ruindo, exigem do varejo uma postura diferente em relacão àa categorias que entregam a conveniência e qualidade que os shoppers esperam dos "snacks". Parcerias, como a da Coca- Cola com a Mondelez para ações de Merchandising na criação de uma snack solution  (http://supermarketnews.com/2014-shopper-marketing-summit/coca-cola-mondelez-partner-snack-solution) , o Projeto Power of One da Pepsico, que incentiva a execução de ações conjuntas de merchandising de suas marcas de snacks salgados e bebidas (http://www.pepsico.com/Investors/PressRelease/PepsiCo-Announces-Formation-of-Power-of-One---Americas-Council-and-Creation-of-G09202011.html), bem como reinventar áreas de iogurtes visto que estes são uma das categorias mais valorizadas pelo shopper quando ele busca um snack saudável (http://www.usdairy.com/~/media/usd/public/dairymealsolutionsmerchandinsingworks.ashx) são alguns exemplos que sinalizam o quanto esta mudança de hábito traz de oportunidades para o varejo e quanto é preciso evoluir na oferta de soluções instore para atender de forma mais eficiente este shopper.

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